domingo, 10 de agosto de 2008

Ato Criativo

Apesar de ter deixado de postar no blogspot por ter registrado um domínio, este endereço ainda recebe uma média de 100 visitantes por mês. Quando aparecer por aqui, lembra de visitar o Ato Criativo - www.atocriativo.org e aproveitar todas as coisas novas que tem por lá.

Abraço,
Gustavo Nogueira

terça-feira, 3 de junho de 2008

Saudade...

Ainda to me reestruturando pra lançar o novo blog, mas tenho que admitir que vou sentir falta do velho atocriativo.blogspot.com... Estava dando uma lida aqui e encontrei muita coisa que marcou a minha formação Oo Espero ter muitos bons momentos na casa nova ^^

sábado, 10 de maio de 2008

Não há lugar como o lar...

Carta aos vizinhos e amigos:

Estamos de mudança. Depois de tanto tempo morando em quitinete, finalmente temos nossa própria casa. Um lugar para chamar de lar.

Mas não é só isso. O caminhão ainda está trazendo as coisas antigas para a casa nova e, na empolgação, acabamos adquirindo um monte de coisa nova e legal pra decorar nosso cantinho. Nosso síndico ajudou bastante, é verdade =)

Logo, logo colocamos o tapete de boas vindas na porta e ficaremos aguardando a sua visita.

Aguardem novidades…

terça-feira, 1 de abril de 2008

Curso de Desenvolvimento Web seguindo os padrões W3C/Tableless

O blog vai ficar sem atualizações por um tempo. Mas explico: Estou fazendo um curso de desenvolvimento web dentro do padrões tableless criados pelo consórcio W3C. O curso tem o objetivo de habilitar o aluno a dominar os padrões W3C, que possibilita aos programadores de ambientes para internet e sites, de criar e usar mais rápido uma homepage e pretendo aplicar esses novos conhecimentos no blog ^^

Olha como o curso é legal!:

Objetivos
1.Colaborar com um maior profissionalismo do mercado;
2.Possibilitar uma reciclagem dos profissionais da área;
3.Desenvolver no aluno uma visão mais abrangente ao se produzir material para a Web;
4.Preparar profissionais para pensarem em internet como um meio de comunicação mais do que apenas informática;
5.Qualificar profissionais capazes de cumprir a Lei de Acessibilidade (Decreto lei 5296);
Objetivos Práticos
6.Desenvolver sites mais leves;
7.Reduzir o tempo de produção;
8.Utilizar uma metodologia de trabalho que valorize o trabalho em grupo;
9.Produzir páginas que possam ser vistas de qualquer dispositivo, sem a criação de “versões” paralelas

O curso é voltado para webdesigners profissionais interessados em reciclar seus conhecimentos;
Webdesigners iniciantes; Estudantes de comunicação e informática, e técnicos de área afins, envolvidos em projetos de acessibilidade.

Bom... aguardem novidades ;)

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Propaganda e Consumo

Recentemente fui convidado a realizar uma palestra sobre propaganda e consumo para o ensino médio do colégio Ideal. Disponibilizarei aqui um resumo dos ítens trabalhados durante esse bate papo:

. A importância da Comunicação


Para entendermos a relação do consumo com a propaganda, primeiramente precisamos entender o que é propaganda. Bem mais do que os anúncios entre os intervalos das novelas de TV, ela faz parte de algo maior, conhecido como Comunicação.
O campo da comunicação possui interessantes estudos do comportamento humano, já que a comunicação é um processo social fundamental. Sem a comunicação não existiriam os grupos e a sociedade como conhecemos.


. Processo comunicativo


Antes de tudo, o termo comunicação, que vem do latim tornar comum, refere-se a conduzir informação. O processo de comunicação consiste em um transmissor, uma mensagem e um receptor, e esta mensagem transmitida deve ser compreendida pelo receptor. Basicamente, comunicação é transmitir idéias entre indivíduos.


. Público-alvo


Quando você comunica, é preciso comunicar a alguém. Na propaganda, esse alguém é chamado de público-alvo. Dentre todas as pessoas atingidas por uma propaganda, principalmente este grupo é o que a mídia pretendia atingir.
Quando nos comunicamos através dos meios que um grande número de pessoas tem acesso, como a TV, Rádio, outdoors, denominamos esse processo de comunicação de massa.
A propaganda estuda o comportamento do público-alv o para descobrir quais os seus hábitos de consumo e o que o motiva a comprar. Através destas informações é que a linguagem voltada para esse público é criada, em um anúncio.



Garoto Bom bril: exemplo de definição de público-alvo, em anúncio


. Afinal, o que é Propaganda?


O campo de atuação em comunicação é comumente dividido em três eixos: Jornalismo, Relações Públicas e Propaganda. Isto não significa que os profissionais de comunicação se limitem a esse tripé, já que as possibilidades de se trabalhar com comunicação são bem amplas, como em moda, cinema e muito mais além disso.
O papel do publicitário, enquanto comunicador, é essencialmente transmitir e disseminar, propagar, difundir idéias ao seu público-alvo. No entanto ele deve informar e cumprir seu papel através de um conceito e uma linguagem apropriada à recepção daquele público-alvo. Isso pode ocorrer através de um texto mais pessoal e argumentativo ou de uma linguagem visual mais emotiva, por exemplo.
Ou seja, a propaganda não vende produtos e serviços, como todos pensam. A função da propaganda é transmitir idéias e conceito. E vender satisfação


Mas nem sempre isso foi assim. Difícil entender? Vamos lá.



Anúncio do Leite Ninho, do especial em vídeo “45 anos de propaganda no Brasil” (1995)


. Um pouco de história


A propaganda gera necessidades de compra? Ou ela apenas influencia dentro de necessidades já existentes em nós? Para que a gente entenda o porquê da sociedade atual se voltar tanto para o consumo, precisamos olhar um pouco para trás.
Até o início do século 20 a relação entre consumidor e produto era apenas funcional. Você comprava baseado na função que aquele objeto desempenhava, de modo a suprir alguma de suas necessidades.


Com os avanços tecnológicos, a produção industrial começou a crescer e não mais se limitava a produzir apenas o que o consumidor realmente necessitava. Como vocês sabem, quando a oferta é grande e a procura é pequena, o preço cai. E o meio mais eficaz encontrado para escoar essa produção se chama: Propaganda!
As agências de propaganda se posicionam a partir de então para atender essa necessidade da sociedade, divulgando os diferenciais de cada produto com cada vez mais criatividade e de uma forma interessante de seduzir o consumidor: Agregando valor. A partir de então os objetos de consumo não são mais comprados pelo âmbito funcional, mas pelo que representam, ou seja, o âmbito simbólico. A sensação de satisfação passa a ser priorizada, deixando a função e necessidade em segundo plano.

No marketing há um conceito denominado de “AIDA”, que nomeia quatro passos a serem seguidos pela propaganda – Despertar a Atenção, e mantê-la através do Interesse, gerar Desejo e provocar a Ação de compra, fechando o ciclo.


. Industria Cultural


Esse valor agregado aos produtos e serviços não são divulgados ao público apenas no “horário de intervalo”, mas na maioria da produção cultural que temos acesso.
Indústria cultural é como se convencionou chamar o conjunto de empresas cuja principal atividade econômica é a produção de cultura com fins lucrativos, através de mídias de massa. Tv, Rádio, Jornais, Revistas e Entretenimentos passam a ser elaborados de forma a aumentar o consumo, moldar hábitos e atingir a sociedade como um todo.
E essa produção incentiva o consumo não só através do conteúdo, mas também através das inúmeras “facilidades” de compra disponibilizadas ao consumidor.


No anúncio que eu vou mostrar a seguir, é possível perceber como, na propaganda, são utilizados elementos que remetem às nossas experiências.



Prisma, seu primeiro grande carro


. Manipulação? O.o”


Mas espera aí. Apesar disso tudo, você acredita que a mídia influencie seus desejos e controle seus atos de compra como uma marionete?
É claro que não! Eu os induzi a dizer que não porque eu tendenciei a pergunta explorando um ponto importante: A imagem de vocês. Ninguém gostaria de sujar a imagem que os outros têm de você levantando a mão e assumindo ser uma marionete. E a imagem que cada um tem de si é um ponto importante na questão da propaganda e do consumo.


. E eu, onde é que fico?


O contexto em que a sociedade vive atualmente proporcionou o surgimento de um individuo muito preocupado com seu estilo de vida e com sua imagem, que não aceita de forma ingênua o que é exposto pela mídia. Ele adquire produtos, ou melhor, símbolos, tanto para alcançar exclusividade e status, quanto para se inserir em algum grupo social.
E a propaganda, percebendo essa demanda apresentada pelo consumidor, pelo mercado e pela sociedade como um todo, reforça essa atitude, apresentando cada vez mais exclusividade e valor agregado em sua linguagem. Confuso, não?


. Propaganda também é informação.


Hoje as empresas buscam agregar valor através de um ponto que realmente faz a diferença na sociedade. A responsabilidade social e sócio-ambiental. Entre dois produtos de qualidade muito próxima, o consumidor prefere levar um que demonstre se importar com a sociedade e com o planeta.


Além disso, através da propaganda podemos difundir idéias importantes à toda sociedade. Como nos anúncios a seguir, que tratam exatamente do comportamento do consumidor perante as ações da mídia.


Anúncios da Dove Foundation (clique para ver o post com os vídeos)


E é esse o tipo de propaganda que eu queria apresentar vocês. Que cumpre seu papel de disseminar idéias e vender conceitos e satisfação, mas que ao mesmo tempo consegue transmitir uma mensagem agradável, criativa, e informar. Mas esse consumo consciente parte não


E, pra concluir, após falarmos sobre valor agregado e sedução, eu quero mostrar um ultimo anúncio que explora o fator emocional e as experiências do consumidor para apresentar a que veio. Durante o anúncio eu quero que todos pensem em que experiências ele os remete. Nesse ponto a propaganda se aproxima da arte.



"Balls", anúncio para o televisor Sony Bravia


Até a próxima!




domingo, 27 de janeiro de 2008

Oportunidades Belém

Nas reações dos ultimos posts comentaram sobre um novo blog, q tem como objetivo divulgar oportunidades de emprego em propaganda (e, futuramente, também em outras áreas). Por e-mail, conversei com os caras:

"Queremos torná-lo referência na área de oportunidades, principalmente na propaganda, já que temos poucos bons profissionais e precisamos conhecer e empregar estes jovens que estão saindo agora da faculdade.

E foi assim que ele surgiu. Geralmente sabíamos de muitas vagas para redator, assistente de arte, diretor de arte, mídia, produção, atendimento, freela, pra tudo! Mas não podíamos espalhar a notícia para o número de pessoas que realmente gostaríamos que soubessem. Então, não nos contentando mais com os contatos do MSN, fizemos este blog. E agora estamos espalhando para o máximo de pessoas possível".

Para os interessados, fica aqui a dica. O endereço do blog é www.oportunidadesbelem.blogspot.com


sábado, 26 de janeiro de 2008

A última página da internet

Site estranho...

Você chegou à ultima página da internet

Esperamos que você tenha gostado de navegar.

Aproveite o resto da sua vida.


Clique aqui e conheça

The Last Page of Internet

Receita de Ano Novo

Já estamos em 2008 há um mês. Mas, para mim, o ano só é novo mesmo se começar com uma lista de resoluções. Elas nos ajudam a evoluir, e a mensurar e alcançar nossos sonhos. Se você ainda não fez a sua, não é tarde.

Comece agora mesmo. Anote em um bloquinho o que você quer de presente do mundo e o que você dará de presente ao mundo este ano. O que você precisa fazer? O que você gostaria de fazer? O que você não fará? Quem você será em 2008? Chegando em casa passe tudo a limpo em uma cartinha para você mesmo, que você pode guardar para abrir no final do ano, ou enviar para você mesmo no futuro através do site FutureMe.

Após isto... Feliz ano novo!

"Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo,
eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre".

(Receita de Ano Novo - Carlos Drummond de Andrade)

Dicas básicas de criação

Algumas dicas básicas de criação de anúncios, da DPTO Propaganda e Marketing para você .

1 - Uma conversa de bar, uma cena de um filme, uma obra de arte, uma frase. Preste atenção em tudo. Toda experiência é importante na hora de criar um anúncio.
2 - Além de estar antenado em tudo o que acontece ao seu redor, é bom entender a linguagem e o que acontece no mundo da propaganda. Na própria Internet você encontra ótimas referências para isso.
3 - Não tenha vergonha de dar uma espiada em anuários e revistas especializadas. Pra quem não sabe, anuários são livros com uma seleção dos melhores trabalhos de propaganda criados durante um ano. Provavelmente a biblioteca da sua escola ou faculdade tem alguns. Além de se divertir e de receber um enorme incentivo pra criar anúncios legais, é possível aprender muitas coisas. Mas lembre-se: nada de chupadas.
4 - Converse com seus colegas e professores. Observando propaganda em revistas, jornais, TV e até mesmo na rua você também aprende o que se deve e, principalmente, o que não se deve fazer.
5 - Descubra a sua maneira de criar. Cada um tem uma maneira. Por exemplo, na criação de um anúncio para um tênis, alguns criativos (criativo é o nome que o mercado usa para as pessoas que trabalham com criação) precisam ter o produto em mãos, amarrar, desamarrar, torcer, colocar no pé. Outros se contentam apenas com uma breve descrição de suas características.
Da mesma maneira, você precisa encontrar o ambiente que seja mais propício à sua criação: lugares calmos ou agitados, com música ou no total silêncio. Existem pessoas que têm as melhores idéias quando estão no chuveiro, quando estão dirigindo ou mesmo almoçando. Cada um com seus problemas.
6 - Nenhuma idéia, por mais boba que seja, é completamente boba. Uma idéia boba num primeiro momento pode acabar evoluindo até se tornar uma idéia genial. Do mesmo jeito, uma boa idéia logo de cara pode bloquear a chegada de novas boas idéias. Pense sempre que você pode ter uma idéia melhor.
7 - Peça a opinião das pessoas sobre seus trabalhos: colegas, professores, família, enfim, quem você puder. E, é claro, saiba ouvir. Todo mundo erra bastante antes de achar o caminho certo.
8 - Aproveite enquanto você pode errar. A escola ou faculdade é o melhor lugar pra isso. Uma boa faculdade tem professores capazes de orientar seus alunos, dizendo o que está bom e o que poder ser melhorado. Mas, para eles poderem lhe orientar, é fundamental que você participe e, acima de tudo, seja curioso.
9 - Pra você não começar errando logo de cara, aí vão algumas dicas. Lembre-se: não são regras, apenas dicas. De acordo com a situação, você tem todo o direito de ignorá-las.
• Preste muita atenção ao problema do seu cliente. Você pode fazer um anúncio genial, mas se não estiver de acordo com o problema apresentado pelo seu cliente, ele não vale nada.
• Evite anúncios em que você usa a lista inteira de fontes do seu computador. Evite também anúncios cheios de cliparts.
• Preste muita atenção à leitura dos seus textos. Primeiro, se suas fontes não estão muito pequenas, depois, com a diferença entre a cor das letras e a cor do fundo. Não adianta também usar aquela fonte super moderna que você achou na Internet, mas que ninguém consegue ler. Lembre-se que o leitor tem que se sentir confortável ao ver seu anúncio.
• A propaganda é muito aberta a neologismos, ou seja, usa palavras e expressões do dia-a-dia que, muitas vezes, não existem no dicionário ou não estão corretos de acordo com as regras gramaticais. Mas isso não dá a você o direito de escrever em seus textos coisas como "televizão" ou "criassão".
10 - Agora que você já leu essas dicas, mãos à obra.


Fonte: DPTO Propaganda e Marketing

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Publicidade ou Propaganda. Existe diferença?

Grande parte dos alunos de Comunicação que fazem o habilitação em "Publicidade e Propaganda" já se fez esta pergunta. Na maioria dos países estes termos tem significados distintos, mas no Brasil são usados como sinônimo. O portal AlaVip decidiu fazer uma pesquisa sobre o tema. Depois de ler, deixe sua reação nos comentários!

Conceitos elaborados a partir de um critério gramatical
Os dicionários de Língua Portuguesa apresentam pequenas diferenças entre propaganda e publicidade. São até colocados como sinônimos:

Propaganda. [Do lat. Propaganda, do gerúndio de propagare, ‘coisas que devem ser propagadas’. ] S.f. 1. Propagação de princípios, idéias, conhecimentos ou teorias. 2. Sociedade vulgarizadora de certas doutrinas. 3. Publicidade.
(Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa, 1994).

Publicidade. [Calcado no fr. Publicité.] S. f. 1. Qualidade do que é público; “a publicidade de um escândalo”. 2. Caráter do que é feito em público; a publicidade dos debates judiciais. 3. A arte de exercer uma ação psicológica sobre o político com fins comerciais ou políticos; propaganda; propaganda: agência de publicidade; “a publicidade governamental”. 4. Cartaz, anúncio, texto, etc., com caráter publicitário: “duas páginas de publicidade no jornal”. (Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa, 1994).

Etimologicamente, propaganda deriva de propagar.
“Propagar vb. ‘multiplicar, ou reproduzindo ou por geração’ ‘dilatar, estender’ 1844. Do lat. propagare//propaganda 1873. Do fr. Propagande.” (Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, 1982).

Já a publicidade tem origem em público.
Público. "Adj. ‘relativo, pertencente ou destinado ao povo, à coletividade’ XIII público. Do lat. publicus//publicidade XVII.” (Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, 1982).

Quando a formulação dos conceitos parte da definição do dicionário, isto é, a partir de um critério gramatical, não se obtém uma diferença clara entre os termos. O que se percebe nesse caso é uma preocupação fundada na origem da palavra. Enquanto que em propaganda se enfatiza a ação de propagar, vinculando o substantivo ao verbo, publicidade está mais próxima do nome e da qualidade, isto é, do substantivo e do adjetivo.

Conceitos elaborados a partir do conteúdo
Nos livros e dicionários técnicos percebe-se em alguns casos uma preocupação com o conteúdo da propaganda e da publicidade, fator determinante para a sua conceituação.

Propaganda. 1. Expressão genérica, que envolve a divulgação do nome de pessoas (propaganda eleitoral ou profissional), de coisas à venda (mercadorias, imóveis, etc.) e também de idéias (propagada dos Evangelhos, do Comunismo, do Nazismo, etc.). 2. Quando tem objetivos comerciais chama-se preferencialmente, “publicidade”, que tanto pode ser direta (anúncio), como indireta ou institucional. (Dicionário Enciclopédico de Jornalismo, 1970).

Essa posição é reafirmada em outro verbete:
Anúncios. 1. Os anúncios constituem espécie do gênero Matéria Ineditorial. Constituem propaganda direta que, com propaganda indireta, formam um outro gênero - a publicidade. (Dicionário Enciclopédico de Jornalismo, 1986).

Publicidade. 1. Arte de despertar no público o desejo de compra, levando-o à ação. Conjunto de técnicas de ação coletiva, utilizadas no sentido de promover o lucro de uma atividade comercial, conquistando, aumentando ou mantendo clientes.” (Dicionário de Propaganda e Jornalismo, 1986).

Pinho (1990) segue a mesma orientação e relaciona propaganda à divulgação de idéias, classificando-a como o conjunto de técnicas e atividades de informação e persuasão destinadas a influenciar, num determinado sentido, as opiniões, os sentimentos e as atitudes do público receptor.

Conceitos elaborados a partir da forma
Contraditoriamente, há livros que apresentam conceitos totalmente opostos àqueles transcritos acima.

Propaganda. O tema é usado habitualmente com vários sentidos, desde o pejorativo ao de propagação da fé, até o sentido político, que é o de ‘propaganda comercial’, de ‘advertising’. Com este mesmo sentido mais específico diz-se também da publicidade.

Publicidade. Nos parece mais abrangente - mais próximo de divulgação e comunicação - e menos preciso que propaganda, onde a noção do propósito persuasivo é imanente ao conceito técnico do termo. (Dicionário Brasileiro de Comunicação, 1977).

A obra parafraseia a American Marketing Association e o Código de Ética dos Profissionais de Propaganda do Brasil, acrescendo duas observações ao conceito de propaganda:

Propaganda. 1. Qualquer forma impessoal (non personal) de apresentação e promoção de idéias, bens e serviços, cujo patrocinador é identificado. 2.Técnica de criar opinião pública favorável a um determinado produto, serviço, instituição ou idéia, visando orientar o comportamento humano das massas num determinado sentido.

Para publicidade o conceito é amplo:

Publicidade. 1. Divulgação, ato de tornar pública alguma coisa, notícia, fato; informação pública. 2. Propaganda comercial. 3. Técnica de informação (paga ou graciosa), sobre idéias e fatos de interesse de empresas, governos ou outras instituições, sem que necessariamente se identifique o patrocinador. (Dicionário Brasileiro de Comunicação, 1977).

Em síntese a pesquisa sugere que:

* pontos de partida diferentes tornam praticamente impossível uma relação entre os conceitos de propaganda e de publicidade apresentados nesta pesquisa;
* um critério gramatical não é suficiente para diferenciar entre propaganda e publicidade e, deste modo, esclarecer as definições técnicas;
* quando a preocupação é o conteúdo da mensagem, propaganda está vinculada à promoção de crenças e idéias, enquanto publicidade tem o objetivo comercial de estimular a compra de produtos e serviços. Propaganda é uma expressão genérica, publicidade tem finalidade prática;
* quando o foco do conceito é a forma de apresentação da mensagem, diz-se que propaganda tem sempre um anunciante identificado, condição desnecessária para a publicidade. Aqui propaganda tem uma carga persuasiva maior, enquanto publicidade parece um termo abrangente e relacionado a divulgação. Pelo menos em parte, a proposição está mais próxima da etimologia das palavras e da definição do dicionário de Língua Portuguesa.


Podemos resumir Propaganda como os anúncios em si, as peças publicitárias, ou seja, o que é feito de forma paga para propagar idéias, sejam elas comerciais ou não.

A Publicidade também deve ser vista como o meio. Todo o conjunto, formado por veículos, agências, ações, etc. Por isso dizemos meio publicitário, peças publicitárias. Também toda ação recebida do meio de forma espontânea, não paga.

A propaganda é somente uma das formas de se fazer publicidade.
De qualquer forma, ambos os termos são usados e na maioria das vezes com os mesmos sentidos. O importante é o fato de comunicar. Transmitir a mensagem é o que interessa.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Para alguém, você é especial | Dove

A Fundação Dove de Auto-Estima (Dove Self-Esteem Fund) lançou mais um vídeo com intuito viral. "Amy". O texto diz: "Amy pode dizer 12 coisas erradas em sua aparência. Ele não pode dizer uma."

Criação da Ogilvy Toronto e como trilha a música "Don´t Be Afraid" de Howie Beck, em versão acústica.



E não custa relembrar os outros produtos da Campanha pela Real Beleza, da Dove. "Evolution" mostra a manipulação da produção e imagem de uma modelo até a foto que será exposta em um outdoor, influenciando a percepção de beleza da sociedade. A assinatura resume a idéia: "No wonder our perception onf beauty is distorted" (Não surpreende que a nossa percepção de beleza seja distorcida). Aqui você pode fazer download do filme (.mov 9mb)



O segundo filme trata sobre a influência da mídia nas crianças. Uma menina de 7 anos é , em poucos segundos, bombardeada por milhares de mensagens publicitárias sobre cosméticos, cirurgias plásticas e pré-conceitos de beleza. Este é assinado com "Talk to your daughter before the beauty industry does" (Fale com a sua filha antes que a indústria da beleza o faça).



Créditos ao Brainstorm9, pelas informações.

2008, o ano das idéias.

Estou de volta.

Se você não me conhece (Olá!) eu sou Gustavo Nogueira e criei o blog em agosto de 2007, com o objetivo de criar um canal de discussão e troca de informações sobre Contemporaneidade, Design, Arte, Publicidade e Cultura que desperte potenciais atos criativos em todos nós. Como o nome já diz, aqui é um espaço não só para desenvolver sua criatividade, mas também o pontapé inicial para coloca-la em prática.

Para você que sempre esteve aqui, obrigado por dar um passeio enquanto a casa estava em faxina, mas já está na hora de voltar! Já temos muito o que conversar.

Bem vindos.